PRÉTU // ANDRÉ HENRIQUES // INÊS MALHEIRO
18.04.2024
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M/6
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Bilhete geral: 10€ - 12€
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Desconto estudante: 50% *Válido apenas na bilheteira física do CCC, mediante apresentação de cartão estudante (um bilhete por pessoa/estudante).
SEASON IMPULSO 2024
Prétu usa o sampler como anacronizador para dissolver o Relógio do Mestre. O tempo é encolhido, esticado, acelerado e desacelerado, corrido em várias direções, sobreposto, loopado, espiralizado, warpado.
O velocímetro deste Objeto Sónico Não Identificado marca BPMs variados. Samples são a ignição. Poliritmos acústicos e electrónicos aceleram partículas e os sintetizadores, misturados com delays, reverbs e distorções, abrem fendas entre géneros e criam portais que atravessam dimensões. Não existe gravidade. Quem precisa de chão não embarca.
Fragmentos de eletrónica, dub, morna, batuku ou colaboi chocam, colapsam e da poeira estelar, e da chuva cósmica, nasce a música.
“Leveza” é o título do segundo álbum de André Henriques, vocalista dos Linda Martini. A escrita de canções, composição personalizada e um trabalho impar constituem as armas maiores do artista. Para o sucessor de “Cajarana” (2020), André Henriques ladeou-se de Domenico Lancellotti (Orquestra Imperial, Adriana Calcanhotto) e o multi-instrumentista Ricardo Dias Gomes (Caetano Veloso). O álbum foi gravado na íntegra em Lisboa, no estúdio Cave. Para a estética do álbum convidou o coletivo do Porto (Studio Dobra) e chamou o amigo de longa data Paulo Segadães para fotografia e uma trilogia de vídeos composta por “Os fantasmas de amanhã”, “As Janelas São de Abrir” e o mais recente “Espanto”.
Ao vivo, André Henriques apresenta-se em trio com um repertório que conquista cada vez mais seguidores de grandes escritores de canções.
Inês Malheiro cria narrativas sonoras usando a voz como matéria prima, sejam elas improvisadas ou premeditadas - reciclagem, vozes quebradas e canções desmembradas.
Em 2022, lançou "Deusa Náusea", o seu álbum de estreia, pela Lovers and Lollypops. "The endless chaos has an end" é a série de músicas que começou a criar em 2018.
Em paralelo ao seu trabalho a solo, com Nuno Loureiro criou a banda sonora de "Croma, o sono", curta- metragem de Pedro Huet (2023), lançou "liquify, spread and float" (2022), um álbum-performance improvisado ao vivo, criou a sonoplastia de "Práticas Laboriosas do Enxofre" (2022), projeto expositivo criado pelo Coletivo Corisca, lançou "Canal-Conduto" (2020) com Gonçalo Penas e apresentou a performance "Organismus Kathársis" (2020) no Lisboa Soa.