Apresentação do Livro O MOVIMENTO DOS CAPITÃES E O 25 DE ABRIL
05.06.2014
quinta-feira, 21:00
Às 21:00
O livro O Movimento dos Capitães e o 25 de Abril, escrito por três jornalistas, que ficaram para a História como os «cronistas da Revolução», e editado pela primeira vez em Novembro de 1974, regressa às livrarias, quarenta anos depois, numa 5.ª edição revista e aumentada.
O MOVIMENTO DOS CAPITÃES E O 25 DE ABRIL
Avelino Rodrigues, Cesário Borga, Mário Cardoso
«Este livro mantém intactas as qualidades que fizeram dele um dos livros mais emblemáticos de quantos se publicaram no imediato pós-25 de Abril.»
Boaventura de Sousa Santos, in prefácio
Um relato pormenorizado de todos os passos, reuniões, planos, êxitos e fracassos, até ao dia da operação que pôs fim ao Estado Novo e devolveu a liberdade aos portugueses.
Este livro traça o roteiro da preparação daRevolução e a evolução política dos conspiradores:
• A contestação ao congresso dos combatentes, em Junho de 1973.
• A reunião inaugural do Movimento dos Capitães em 9 de Setembro, no Alentejo.
• As consequências do 16 de Março.
• A aprovação do programa político elaborado pelo então major Melo Antunes.
• O plano de operações e o desencadear da acção. A génese do MFA na Guiné.
• O papel do general Spínola.
• A influência do livro Portugal e o Futuro.
• Os passos do Movimento em Angola e Moçambique.
• A origem de classe dos capitães, tal como a influência nos capitães das tentativas falhadas de golpes anteriores, liderados pelos generais Botelho Moniz e Humberto Delgado.
«O Livro do 25 de Abril.»
Almeida Martins, Visão, 26.04.2001
«Um clássico da Revolução.»
José Pedro Castanheira, Expresso, 02.06.2001
«Obra histórica e indispensável sobre o Movimento das Forças Armadas da madrugada libertadora do 25 de Abril.»
Guilherme de Oliveira Martins, 22.04.2001
«Reedição oportuna e necessária, que no essencial não foi rasurada pela hermenêutica histórica entretanto empreendida.»
José Manuel Mendes, 04.05.2001
“Uma reedição que não tem nada de revivalismo porque aquelas páginas ainda guardam hoje a mágica de uma revolução.”
António Vitorino, 26.04.2001
“Vários estudiosos abordaram já este problema (a origem de classe do Movimento dos Capitães). Os primeiros parecem ter sido aqueles que já mereceram o epíteto de ‘cronistas da revolução’ e a quem desejamos prestar aqui uma homenagem.”
Coronel Aniceto Afonso in Subsídios para a caracterização sociológica do Movimento dos Capitães
Os autores ficaram para a História como «os cronistas da Revolução», com uma trilogia de reportagens do processo revolucionário postas em livro: O Movimento dos Capitães e o 25 de Abril (1974), Portugal depois de Abril (1975) e Abril nos quartéis de Novembro (1976). Jovens jornalistas na altura, com carreiras iniciadas poucos anos antes nos grandes jornais diários, encontraram-se em 1972 na redacção do Diário de Lisboa e constituíram uma equipa que reflectia e tentava romper os limites então impostos à profissão e ao direito de informar. Trabalho que continuaram depois da Revolução, já na RTP.