Lembrar Armando Silva Carvalho (Olho Marinho, Óbidos, 1938 – Caldas da Rainha, 2017) é um dever que se impõe. Tratando-se de um dos mais relevantes escritores portugueses da segunda metade do século XX, poeta, romancista, tradutor, viu a sua obra reconhecida com alguns dos mais importantes prémios atribuídos em Portugal. No colóquio que lhe dedicaremos no âmbito da programação de Diga 33 – Poesia no Teatro, contaremos com a presença de quatro oradores. Ana Marques Gastão, poeta, ficcionista, ensaísta, investigadora do CLEPUL, coordena, desde 2009, a revista Colóquio-Letras da Fundação Calouste Gulbenkian. Escreveu “Três Vezes Deus”, em co-autoria com António Rego Chaves e Armando Silva Carvalho. José Manuel de Vasconcelos, poeta, ensaísta e tradutor, assinou “Um Redondo Poder Para o Ar da Peste – a poesia de Armando Silva Carvalho”, prefácio incluído em “O Que Foi Passado a Limpo” (2007), reunião da Obra Poética de Armando Silva Carvalho. José Ricardo Nunes, poeta, crítico literário, mestre em Literatura e Cultura Portuguesas — Época Contemporânea, é um profundo conhecedor da poesia portuguesa publicada durante o século XX. Teresa Carvalho, mestre em Poética e Hermenêutica, é ensaísta e crítica literária no jornal I e no semanário Sol. Membro da Associação Portuguesa de Escritores e da Associação Portuguesa dos Críticos Literários, tem integrado júris de vários prémios literários. No próximo dia 20 de Maio, sábado, lembraremos Armando Silva Carvalho percorrendo as diversas facetas da sua obra e ouvindo alguns dos seus poemas.