Exposição "Janelas da Memória" de Fernando de Sousa Carvalho - Fernando de Sousa Carvalho
05.05.2018
sábado, 10:00
Pág. 2 de 2: Fernando de Sousa Carvalho
Pág. 2 de 2
O autor
Fernando de Sousa Carvalho é natural de Entroncamento, onde nasceu em 1939.
Aqui cresceu, frequentou a escola primária e desenvolveu a curiosidade própria da juventude. De seu pai, farmacêutico, herdou o gosto e a tendência para investigar a causa das coisas...
Nos anos 50, e num meio então ainda bem pequeno, onde as crianças tinham muitas vezes de inventar os seus próprios brinquedos, começou a interessar-se pela fotografia, fazendo experiências a máquina “de retratos” da família e procurando compreender o enigma de como um simples carregar num botão acabava por se transformar num rectângulo de papel, imagem fiel de uma pessoa de família ou amiga.
Claro que algo se passava “lá dentro”... Daí a investigar o que era aquele rolinho de celulóide que, escondido dentro da máquina, captava para sempre momentos da vida... foi um curto passo.
Foi nos anos 50, já um jovem estudante com interesse particular pela área de ciências, que começou a investigar o que estava por detrás do processo fotográfico. Daí a “pedinchar” ao pai que lhe emprestasse a sua máquina fotográfica e lhe permitisse utilizar, produtos químicos existentes na farmácia para “fabricar” os seus próprios reveladores e fixadores... e à mãe...que não se zangasse por, num cantinho do seu quarto, fazer umas experiências com uns esquisitos “banhos” a tiras de papel, que jurava que se iam transformar em belas fotografias! É pena não ter ficado nada dessa época de investigação...
Mas, nessa altura, a nossa cidade era ainda uma vila sem grandes perspectivas.
O Fernando foi estudar, depois procurar um emprego e para trás ficaram as experiências fotográficas. Veio o casamento, duas filhas, a necessidade de se concentrar nas realidades do dia-a-dia... O “bichinho” da fotografia ficou lá... a dormir.
E como acontece a todos nós, chegou depois o momento da reforma, o tempo livre, o prazer de passar uma boa parte desse tempo na terra que o viu nascer e finalmente a possibilidade de comprar uma casa junto ao Tejo, com espaço e tempo livre para de novo se dedicar à fotografia... essa “arte da memória” que nos permite guardar para sempre instantes preciosos da nossa vida.
As “parceiras” dessa aventura foram: a primeira foi o célebre “caixote verde” da Kodak, mais tarde a máquina do pai, uma Kodak Compur 620, já com uma boa lente “Carl Zeiss Jena”, mais tarde ainda uma Asahi Pentax, uma Konica, uma Nikon e actualmente a Leica V-Lux2 e a Canon 600D e a Canon 77D.
A estas “parceiras” de um percurso que lhe permitiu recolher muitas e felizes recordações, o Autor testemunha o seu agradecimento.
Aqui cresceu, frequentou a escola primária e desenvolveu a curiosidade própria da juventude. De seu pai, farmacêutico, herdou o gosto e a tendência para investigar a causa das coisas...
Nos anos 50, e num meio então ainda bem pequeno, onde as crianças tinham muitas vezes de inventar os seus próprios brinquedos, começou a interessar-se pela fotografia, fazendo experiências a máquina “de retratos” da família e procurando compreender o enigma de como um simples carregar num botão acabava por se transformar num rectângulo de papel, imagem fiel de uma pessoa de família ou amiga.
Claro que algo se passava “lá dentro”... Daí a investigar o que era aquele rolinho de celulóide que, escondido dentro da máquina, captava para sempre momentos da vida... foi um curto passo.
Foi nos anos 50, já um jovem estudante com interesse particular pela área de ciências, que começou a investigar o que estava por detrás do processo fotográfico. Daí a “pedinchar” ao pai que lhe emprestasse a sua máquina fotográfica e lhe permitisse utilizar, produtos químicos existentes na farmácia para “fabricar” os seus próprios reveladores e fixadores... e à mãe...que não se zangasse por, num cantinho do seu quarto, fazer umas experiências com uns esquisitos “banhos” a tiras de papel, que jurava que se iam transformar em belas fotografias! É pena não ter ficado nada dessa época de investigação...
Mas, nessa altura, a nossa cidade era ainda uma vila sem grandes perspectivas.
O Fernando foi estudar, depois procurar um emprego e para trás ficaram as experiências fotográficas. Veio o casamento, duas filhas, a necessidade de se concentrar nas realidades do dia-a-dia... O “bichinho” da fotografia ficou lá... a dormir.
E como acontece a todos nós, chegou depois o momento da reforma, o tempo livre, o prazer de passar uma boa parte desse tempo na terra que o viu nascer e finalmente a possibilidade de comprar uma casa junto ao Tejo, com espaço e tempo livre para de novo se dedicar à fotografia... essa “arte da memória” que nos permite guardar para sempre instantes preciosos da nossa vida.
As “parceiras” dessa aventura foram: a primeira foi o célebre “caixote verde” da Kodak, mais tarde a máquina do pai, uma Kodak Compur 620, já com uma boa lente “Carl Zeiss Jena”, mais tarde ainda uma Asahi Pentax, uma Konica, uma Nikon e actualmente a Leica V-Lux2 e a Canon 600D e a Canon 77D.
A estas “parceiras” de um percurso que lhe permitiu recolher muitas e felizes recordações, o Autor testemunha o seu agradecimento.
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